Entre os dias 27 a 30 de julho foi realizada na vizinha Cruz Alta a 36ª edição do Festival de Música com maior número de edições ininterruptas.
Desde 1981 faz parte do calendário oficial do Município.
No dia 27 foi realizada a fase local do festival com participação de músicos naturais da cidade ou lá residentes em parceria com outros de diversas regiões do Estado.
Nos dias 28 a 29 foi realizada a fase geral que contou com composições livres vindas de várias cidades do Rio Grande do Sul e no dia 30 a grande finalíssima.
Foram 10 músicas da fase local e 20 da fase geral.
Dentre as músicas da fase local 4 se classificaram para a noite final somando-se as 10 classificadas da fase geral.
A vencedora foi anunciada na madrugada de domingo, dia 31 de julho e quem levantou o “TROFÉU ÉRICO VERÍSSIMO” foi a composição “Cicatriz”, uma zamba de autoria de Guilherme Collares e Roberto Borges, que subiu ao palco com interpretação de Juliana Spanevello acompanhada pelos músicos Pedro Terra (contrabaixo), Guilherme Collares (baixo), Fernando Leitske (piano), Lucian Krolow (Flauta) e André Teixeira (vocal).
Esta composição também foi vencedora dos troféus de Melhor Arranjo, Melhor Melodia e Melhor Conjunto Vocal.
A intérprete da vencedora também levou o prêmio de melhor indumentária.
O Troféu “CAPITÃO RODRIGO”, representando o 2ª lugar no festival foi para a milonga de autoria de Robson Barenho e Talo Pereyra e por este interpretada, intitulada “Eis-me Aqui” que também recebeu a premiação de Melhor Letra e Interpretação.
O 3º Lugar do festival foi para a composição “Anunciação”, milonga com letra de Sérgio Carvalho Pereira e musica de Cristian Camargo interpretada por Joca Martins que recebeu o “Troféu ANA TERRA” e ainda teve o melhor instrumentista, Pedro Lemos (violino).
A música mais popular do festival veio da fase local. Com letra de Shaka Guerreiro e música de Sinval Araújo e interpretação de Dartagnan Portela, esta milonga recebeu o Troféu “LENDA DA PANELINHA” e de forma unânime foi eleita pelos representantes da imprensa o que refletiu a manifestação geral do público presente.
Já a composição vencedora do Melhor Tema Alusivo a Cruz Alta foi a Chacarera de autoria de Maninho Pinheiro e Érlon Péricles interpretada por Ângelo Franco “No pouso da Cruz” e recebeu o Troféu CINQUENTENÁRIO DE “O TEMPO E O VENTO”.
As vencedoras da Fase Local do Festival foram as composições:
1º Lugar: “Entre Visita e Saudade” (Chamamé), de Diego Guterres com interpretação de Juliano Moreno;
2º Lugar: “Aquerenciado” (Milonga), de Shaka Guerreiro e Silval Araújo com interpretação de Dartagnan Portela;
3º Lugar: “Morena Flor” (Valsa), de Jorge Nicola Prado e Kauê Diaz com interpretação de Leonardo Diaz Morales;
Foram jurados da 36ª Coxilha Nativista o poeta Gujo Teixeira, de Lavras do Sul, o compositor e intérprete uruguaianense Pirisca Grecco, o melodista e compositor musical Santanense Juliano Gomes, o uruguaio Miguel Tejera que é Instrumentista e Arranjador e o jurado que representou Cruz Alta, o compositor e intérprete Cesar Silveira.
O Festival Nativista Canto de Luz é um evento realizado pela Prefeitura de Ijuí, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo e Associação Cultural Canto de Luz, com apoio das forças vivas da comunidade.